A indústria de fabricação de moldes para calçados está passando por uma transformação significativa rumo à automação e inteligência. Em 2024, observa-se a evolução dos centros de usinagem CNC tradicionais para equipamentos integrados com sistemas avançados de controle inteligente, como exemplificado pelo centro de usinagem de 5 eixos DC6060A.
Historicamente, a fabricação de moldes para calçados enfrentou gargalos decorrentes da elevada intervenção manual. Essa dependência resulta em inconsistências na precisão dimensional e baixa repetibilidade, impactando negativamente a produtividade em larga escala. O tempo médio de usinagem de um molde complexo girava em torno de 10 horas, com variações consideráveis entre lotes, fator que limita a competitividade das fábricas.
A introdução de sistemas de controle inteligente representa uma mudança de paradigma. Esses sistemas incorporam algoritmos avançados para planejamento dinâmico de trajetórias, compensação automática de ferramentas e monitoramento em tempo real. Por exemplo, a capacidade de ajuste contínuo de parâmetros de usinagem conforme o feedback do sensor possibilita maior estabilidade e precisão, reduzindo o retrabalho e o desperdício.
Caso real: Um fabricante implementou o DC6060A com sistema inteligente e reportou uma redução de 30% no ciclo de usinagem por molde. Isso foi possível graças à otimização do percurso da ferramenta e redução do setup manual.
O design inovador do mesa rotativa em 5 eixos do DC6060A melhora a adaptabilidade à geometria complexa dos moldes para calçados. Essa característica permite que o material seja usinado em múltiplos ângulos sem necessidade de reposicionamentos manuais, garantindo acabamento uniforme e maior fidelidade ao projeto digital.
A interoperabilidade com softwares CAD/CAM como Rhino e Mastercam é um dos pontos cruciais para o futuro da automação nos moldes de calçados. A conexão direta permite que projetos digitais sejam transformados em trajetórias CNC automaticamente, eliminando etapas intermediárias e erros de conversão.
Essa cooperação resulta em redução do tempo gasto em programação de máquina, agilizando o desenvolvimento do produto final e melhorando a coordenação entre design e manufatura.
O avanço tecnológico exige uma adaptação estratégica, porém o retorno está comprovado em ganhos operacionais e competitividade sustentável no mercado global.